Após séculos de desconfiança, a Rússia e a China agora parecem mais aliados do que rivais. Décadas de acordos energéticos, dezenas de reuniões e uma guerra brutal forjaram uma parceria que preocupa o Ocidente mais do que nunca.
De Handshake a Irmandade
Os primeiros passos remontam à invasão do Iraque pelos EUA em 2003 e à crise financeira de 2008, momentos que ambos os líderes viram como sinais de excesso de poder americano. Mas o verdadeiro ponto de viragem ocorreu em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia. As sanções ocidentais aproximaram Moscovo de Pequim, que rapidamente preencheu a lacuna económica comprando petróleo, gás e armas russas.
Desde então, Moscovo vendeu à China alguns dos seus sistemas mais avançados, incluindo mísseis S-400 e caças SU-35 no valor de milhares de milhões de dólares.
Putin e Xi – Uma Aliança em Ação
Ao longo dos anos, os dois líderes se encontraram mais de 40 vezes. Em 2019, o presidente chinês Xi chamou Putin de seu "melhor amigo". Gestos simbólicos não faltaram – desde fazer bolinhos juntos em Tianjin até virar panquecas em Vladivostok.
Quando Putin garantiu seu quinto mandato em 2024, sua primeira viagem foi a Pequim. Um ano depois, o presidente chinês Xi estava ao seu lado na Praça Vermelha de Moscovo enquanto tropas chinesas desfilavam durante o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.
Juntos, emitiram advertências severas sobre os crescentes riscos de conflitos nucleares e criticaram a ordem global liderada pelo Ocidente.
Energia e Geopolítica Andam de Mãos Dadas
A energia está no cerne desta aliança. O acordo do gasoduto Power of Siberia de 2014 redirecionou as exportações russas da Europa para a China. Agora, uma nova rota através da Mongólia está planeada, aprofundando ainda mais a dependência de Moscovo em relação a Pequim.
No Conselho de Segurança da ONU, a Rússia e a China bloqueiam rotineiramente as resoluções lideradas pelos EUA, enquanto rejeitam as definições ocidentais de democracia.
Ucrânia, NATO e Apoio Chinês
Quando a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, o presidente chinês Xi absteve-se de criticar. Em vez disso, ele culpou a NATO e os EUA por criarem as condições para a guerra. Enquanto as empresas ocidentais fugiam da Rússia, a China continuou a comprar petróleo e a vender componentes.
A NATO acusou Pequim de ser um "facilitador decisivo" da guerra. Pequim negou fornecer armas, mas os oficiais norte-americanos insistiram que o apoio chinês ampliou a capacidade da Rússia de continuar a lutar.
Um Novo Eixo com a Índia
Putin e o presidente chinês Xi aproveitaram as tensões entre Washington e Nova Deli na mais recente cimeira da Organização de Cooperação de Xangai. As taxas de Trump sobre as importações de petróleo da Índia forneceram a oportunidade. Câmaras capturaram o trio sorridente – Putin, Xi e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi – sinalizando que o equilíbrio de influência está a mudar.
🔥 A aliança entre Putin e o Presidente Chinês Xi ultrapassou muito o simbolismo. Enquanto Washington e Tóquio observam com crescente preocupação, os dois líderes continuam a apertar laços na energia, diplomacia e na área militar – reescrevendo as regras do jogo global.
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Putin e o Presidente Chinês Xi Cementam Aliança que Alarmam Washington e Tóquio
Após séculos de desconfiança, a Rússia e a China agora parecem mais aliados do que rivais. Décadas de acordos energéticos, dezenas de reuniões e uma guerra brutal forjaram uma parceria que preocupa o Ocidente mais do que nunca.
De Handshake a Irmandade Os primeiros passos remontam à invasão do Iraque pelos EUA em 2003 e à crise financeira de 2008, momentos que ambos os líderes viram como sinais de excesso de poder americano. Mas o verdadeiro ponto de viragem ocorreu em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia. As sanções ocidentais aproximaram Moscovo de Pequim, que rapidamente preencheu a lacuna económica comprando petróleo, gás e armas russas. Desde então, Moscovo vendeu à China alguns dos seus sistemas mais avançados, incluindo mísseis S-400 e caças SU-35 no valor de milhares de milhões de dólares.
Putin e Xi – Uma Aliança em Ação Ao longo dos anos, os dois líderes se encontraram mais de 40 vezes. Em 2019, o presidente chinês Xi chamou Putin de seu "melhor amigo". Gestos simbólicos não faltaram – desde fazer bolinhos juntos em Tianjin até virar panquecas em Vladivostok. Quando Putin garantiu seu quinto mandato em 2024, sua primeira viagem foi a Pequim. Um ano depois, o presidente chinês Xi estava ao seu lado na Praça Vermelha de Moscovo enquanto tropas chinesas desfilavam durante o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. Juntos, emitiram advertências severas sobre os crescentes riscos de conflitos nucleares e criticaram a ordem global liderada pelo Ocidente.
Energia e Geopolítica Andam de Mãos Dadas A energia está no cerne desta aliança. O acordo do gasoduto Power of Siberia de 2014 redirecionou as exportações russas da Europa para a China. Agora, uma nova rota através da Mongólia está planeada, aprofundando ainda mais a dependência de Moscovo em relação a Pequim. No Conselho de Segurança da ONU, a Rússia e a China bloqueiam rotineiramente as resoluções lideradas pelos EUA, enquanto rejeitam as definições ocidentais de democracia.
Ucrânia, NATO e Apoio Chinês Quando a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, o presidente chinês Xi absteve-se de criticar. Em vez disso, ele culpou a NATO e os EUA por criarem as condições para a guerra. Enquanto as empresas ocidentais fugiam da Rússia, a China continuou a comprar petróleo e a vender componentes. A NATO acusou Pequim de ser um "facilitador decisivo" da guerra. Pequim negou fornecer armas, mas os oficiais norte-americanos insistiram que o apoio chinês ampliou a capacidade da Rússia de continuar a lutar.
Um Novo Eixo com a Índia Putin e o presidente chinês Xi aproveitaram as tensões entre Washington e Nova Deli na mais recente cimeira da Organização de Cooperação de Xangai. As taxas de Trump sobre as importações de petróleo da Índia forneceram a oportunidade. Câmaras capturaram o trio sorridente – Putin, Xi e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi – sinalizando que o equilíbrio de influência está a mudar.
🔥 A aliança entre Putin e o Presidente Chinês Xi ultrapassou muito o simbolismo. Enquanto Washington e Tóquio observam com crescente preocupação, os dois líderes continuam a apertar laços na energia, diplomacia e na área militar – reescrevendo as regras do jogo global.
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