“Completamente compreensível”: o Kremlin avaliou a declaração do Papa sobre a “bandeira branca”

O Kremlin considera a declaração do Papa sobre a "bandeira branca" completamente compreensível / colagem UNIAN, foto ua.depositphotos.com, foto de REUTERS O Kremlin considera o apelo do Papa Francisco para negociações sobre a Ucrânia completamente compreensível. A afirmação foi do secretário de imprensa do Kremlin, Dmytro Peskov, informa a Reuters.

Segundo ele, o presidente russo, Vladimir Putin, falou repetidamente sobre a prontidão e abertura da Rússia às negociações, mas a Ucrânia rejeitou tais propostas.

“Infelizmente, recentemente tanto as declarações do Papa como as repetidas declarações de outros partidos, incluindo o nosso, foram completamente rejeitadas”, disse Peskov.

Ele também observou que a situação no campo de batalha mostrava que as esperanças do Ocidente de infligir uma “derrota estratégica” à Rússia estavam erradas.

“Esta é a ilusão mais profunda, o erro mais profundo, e o curso dos acontecimentos, principalmente no campo de batalha, é a prova mais clara”, acrescentou o porta-voz do Kremlin.

Declaração escandalosa do Papa

Outro dia, o Papa Francisco disse que é hora de a Ucrânia “jogar fora a bandeira branca” e iniciar negociações com a Federação Russa. Segundo o pontífice, “quem olha a situação, pensa no povo, tem a coragem de levantar a “bandeira branca” e conduzir as negociações será mais forte”.

Acrescentou que as negociações devem ocorrer com a ajuda de mediadores internacionais.

Posteriormente, o Vaticano explicou a declaração de alto nível do Papa sobre a guerra. O diretor do serviço de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, observou que, ao falar sobre a guerra na Ucrânia, o Papa Francisco usou a frase “bandeira branca” sem implicar que o lado ucraniano deveria capitular.

Segundo o porta-voz, a imagem da “bandeira branca” foi utilizada pelo entrevistador durante a conversa com o pontífice, e o Papa respondeu usando a frase sugerida para indicar uma trégua que pode ser alcançada através de negociações.

Apesar disso, a Ucrânia e a comunidade internacional condenaram veementemente a declaração do pontífice. Em particular, o Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia e os membros do Bundestag fizeram declarações relevantes.

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