Recentemente, o tema da tokenização de ações (tokenized stock) voltou a gerar discussões acaloradas no setor. A aliança das bolsas de valores enviou um parecer à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), expressando preocupações sobre os riscos que a tokenização de valores mobiliários pode trazer. Eles destacaram especialmente que o modelo de compra de ações por terceiros e a sua embalagem como Tokens apresentam problemas potenciais. Essa prática geralmente resulta na perda dos direitos de acionista e dividendos pelos detentores de tokens, o que pode levar a mal-entendidos por parte dos investidores. No entanto, essa ação também reflete a preocupação das bolsas tradicionais com a perda de participação no mercado.
Na verdade, precisamos distinguir duas formas de tokenização de valores mobiliários: embalagem por terceiros e tokenização direta pelo emissor. A primeira realmente apresenta um risco mais elevado, podendo ser considerada uma solução transitória; enquanto a segunda está mais em conformidade com os requisitos regulatórios e se alinha melhor com a direção futura de desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, a conhecida plataforma de negociação online Robinhood lançou 200 tokens de segurança baseados na rede Arbitrum na Europa e anunciou planos para desenvolver sua própria Robinhood Chain. Esta iniciativa é vista pela indústria como uma das aplicações práticas mais impactantes deste ciclo de mercado. A Robinhood escolheu o Arbitrum como tecnologia subjacente, principalmente devido à sua compatibilidade com a Máquina Virtual Ethereum (EVM), ao mesmo tempo que permite que os desenvolvedores continuem a usar Rust e C para desenvolvimento. Além disso, essa escolha também deixa espaço para uma possível migração para uma cadeia independente no futuro.
A entrada da Robinhood destaca uma tendência importante: a tokenização de ativos e a ascensão dos Tokens de Ativos Digitais (DAT) estão essencialmente interligadas. Ambas as abordagens visam transformar o conceito de ativos, que antes estava limitado ao campo das criptomoedas, em uma forma mais aceitável para investidores tradicionais. Essa mudança não apenas amplia o escopo de aplicação dos ativos criptográficos, mas também abre novas possibilidades para a integração das finanças tradicionais com a tecnologia blockchain.
Com o desenvolvimento da tendência de tokenização de valores mobiliários, podemos antecipar que a disputa entre os reguladores, instituições financeiras tradicionais e empresas de blockchain se tornará mais intensa. Como encontrar um equilíbrio entre inovação e gestão de riscos, e como garantir que os direitos dos investidores sejam plenamente protegidos, se tornará um importante tema que a indústria precisará discutir e resolver em conjunto no futuro próximo.
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BoredRiceBall
· 8h atrás
Este Arb também está brincando com tokens de valores mobiliários? Bull!
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MultiSigFailMaster
· 8h atrás
Outra vez vai haver regulação. Quanto mais se regula, mais a moeda cai.
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StableGenius
· 8h atrás
como previsto, a sec só quer a sua fatia do bolo... nada de novo aqui, para ser honesto
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MissingSats
· 8h atrás
As instituições tradicionais querem brincar com a armadilha da burocracia novamente?
Recentemente, o tema da tokenização de ações (tokenized stock) voltou a gerar discussões acaloradas no setor. A aliança das bolsas de valores enviou um parecer à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), expressando preocupações sobre os riscos que a tokenização de valores mobiliários pode trazer. Eles destacaram especialmente que o modelo de compra de ações por terceiros e a sua embalagem como Tokens apresentam problemas potenciais. Essa prática geralmente resulta na perda dos direitos de acionista e dividendos pelos detentores de tokens, o que pode levar a mal-entendidos por parte dos investidores. No entanto, essa ação também reflete a preocupação das bolsas tradicionais com a perda de participação no mercado.
Na verdade, precisamos distinguir duas formas de tokenização de valores mobiliários: embalagem por terceiros e tokenização direta pelo emissor. A primeira realmente apresenta um risco mais elevado, podendo ser considerada uma solução transitória; enquanto a segunda está mais em conformidade com os requisitos regulatórios e se alinha melhor com a direção futura de desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, a conhecida plataforma de negociação online Robinhood lançou 200 tokens de segurança baseados na rede Arbitrum na Europa e anunciou planos para desenvolver sua própria Robinhood Chain. Esta iniciativa é vista pela indústria como uma das aplicações práticas mais impactantes deste ciclo de mercado. A Robinhood escolheu o Arbitrum como tecnologia subjacente, principalmente devido à sua compatibilidade com a Máquina Virtual Ethereum (EVM), ao mesmo tempo que permite que os desenvolvedores continuem a usar Rust e C para desenvolvimento. Além disso, essa escolha também deixa espaço para uma possível migração para uma cadeia independente no futuro.
A entrada da Robinhood destaca uma tendência importante: a tokenização de ativos e a ascensão dos Tokens de Ativos Digitais (DAT) estão essencialmente interligadas. Ambas as abordagens visam transformar o conceito de ativos, que antes estava limitado ao campo das criptomoedas, em uma forma mais aceitável para investidores tradicionais. Essa mudança não apenas amplia o escopo de aplicação dos ativos criptográficos, mas também abre novas possibilidades para a integração das finanças tradicionais com a tecnologia blockchain.
Com o desenvolvimento da tendência de tokenização de valores mobiliários, podemos antecipar que a disputa entre os reguladores, instituições financeiras tradicionais e empresas de blockchain se tornará mais intensa. Como encontrar um equilíbrio entre inovação e gestão de riscos, e como garantir que os direitos dos investidores sejam plenamente protegidos, se tornará um importante tema que a indústria precisará discutir e resolver em conjunto no futuro próximo.